Fui recentemente de férias no Maine, onde basicamente comi lagosta todos os dias para cada refeição. Estávamos sentados à mesa e alguém rachou a lagosta e a gosma verde (também conhecida como tomalley) começou a escorrer da cabeça. A empregada de mesa viu isto e depois começou a dizer-nos que a gosma era a parte mais saborosa da lagosta.
Tivemos então uma discussão aprofundada sobre de que parte da lagosta cada um de nós pensava que a gosma verde vinha. Inicialmente pensei que era o cérebro do lavagante, mas afinal é o fígado e o pâncreas do lavagante. Embora esses órgãos possam ser saborosos, não devem ser consumidos porque podem conter toxinas que foram originalmente filtradas do corpo do lavagante.
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Em 2008, a FDA avisou os consumidores para se afastarem do tomalley por causa de uma proliferação de algas que transportam toxinas que causam o envenenamento paralítico dos moluscos. Não tem havido mais avisos desde então, mas se acontecer uma vez, pode voltar a acontecer.
Isto não significa necessariamente que se comeres a gosma verde vais ficar definitivamente doente, é apenas melhor estar seguro e evitá-lo. Os nativos Mainers consideram o tomalley uma iguaria, mas como o oceano está cada vez mais poluído, quem sabe que tipo de toxinas podem estar à espreita na gosma. Se quiser evitar a gosma todos juntos, verifique estes alimentos no Maine que não são rolos de lagosta.
Felizmente, mesmo que o tomate seja tóxico, a carne ainda é segura para comer. Desde que não se coma propositadamente toda a gosma verde, está-se pronto a ir. Dito isto, ainda se pode encher a cara com todos os rolos de lagosta que se pode manusear (inserir suspiro de alívio).