– Hiperuricemia:
– a marca bioquímica da gota é a hiperuricemia, mas não o diagnóstico por si só da gota;
– notar também que o nível de ácido úrico pode fluír em níveis largos durante curtos períodos de tempo (não assumir que um nível normal de ácido úrico
há 2 dias atrás representa um nível constante);
– o risco de gota aumenta com o grau e duração da hiperuricemia;
– mais de 95% dos pts c/ gota têm hiperuricemia primária;
– estes pts apresentam uma produção excessiva de ureia endógena independentemente da ingestão alimentar;
– os pts c/ gota primária também têm uma taxa de excreção de defeitos;
– notar que a presença de hiperuricemia num doente com artrite não estabelece necessariamente a dx da gota;
– c/ concentrações séricas de ureia de 9.0 mg por decilitro (540 µmol / litro), a incidência de gota aguda é apenas cerca de 5% / ano;
– Leucocitose:
– pode haver um deslocamento à esquerda de PMNs imaturos & taxa elevada de crp e sed; (muitas vezes o CRP será muito mais elevado do que a taxa de sed);
– Fluido Sinovial:
– a contagem de leucócitos do líquido sinovial pode aproximar-se da contagem observada na artrite séptica;
– ref: Marckedly Elevated Intra-articular White Cell Count Caused by Gout Alone
– viscosidade do líquido sinovial é < que se observa na artrite séptica ou inflamatória;
– cristais:
– exame cristalino do líquido sinovial:
– cristais intracelulares tipo agulha & cristais extracelulares de urato de monossódio são vistos sob microscopia de luz polarizada compensada;
– cristais são brilhantemente birefringentes e têm alongamento negativo
– dx é feito observando-se negativamente cristais MSU birefringentes, em forma de agulha engolfados por PMNs;
– Análise de urina:
– notar que a taxa de excreção de urina nestes doentes está normalmente dentro da gama normal
– referências:
– Função renal na gota; com um comentário sobre a regulação renal da excreção de urina, e o papel do rim na patogénese da gota.
– Excreção de ácido úrico em doentes com gota.