“Relatórios anteriores mostraram que apenas cerca de 20% dos pacientes com potencial LES continuam a desenvolver um LES definitivo. Assim, se utilizarmos o potencial LES como diagnóstico, estaremos a tratar em demasia a maioria destes pacientes”, dizem Graciela S. Alarcón, MD, MPH, MACR, Jane Knight Lowe Emeritus Professora de Medicina na Universidade do Alabama em Birmingham, e Manuel F. Ugarte-Gil, MD, reumatologista do Hospital Nacional Guillermo Almenara Irigoyen em Lima, Peru, numa resposta escrita conjunta a perguntas do The Rheumatologist.
Unnecessary Treatment
Num editorial publicado em Arthritis Care & Research in March 2016, “Incomplete Systemic Lupus Erythematosus: Diagnóstico precoce ou sobrediagnóstico?” Os Drs. Alarcón e Ugarte-Gil pediram cautela na descrição de pacientes que podem nunca desenvolver lúpus com termos como lúpus incompleto, lúpus potencial, pré-lúpus ou lúpus latente.1 Um artigo anterior na mesma revista, “We Need Better Classification and Terminology for ‘People at High Risk of or in the Process of Developing Lupus,'” levou-os a falar sobre os riscos de tentar um diagnóstico precoce do LES quando os biomarcadores específicos para a doença ainda são desconhecidos.2