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Como é feita a insulina artificial?

By admin on Janeiro 18, 2021

Que grande pergunta! Não tenho a certeza do detalhe em que está interessado, mas aqui está a resposta curta. A insulina é criada numa estirpe especial de laboratório não produtora de doenças de bactérias E. coli (não do mesmo tipo que causa diarreia e problemas renais que possa estar familiarizado) que foi geneticamente alterada pela adição do gene para a produção de insulina humana. A bactéria produz a insulina que é depois quimicamente colhida do meio em que a bactéria é cultivada, purificada e preparada para o uso humano.

Aqui está a resposta longa, se estiver interessado:
A biotecnologia moderna começou quando a insulina humana recombinante foi comercializada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1982. O esforço que conduziu a este acontecimento histórico começou no início dos anos 70, quando cientistas de investigação desenvolveram protocolos para construir vectores, cortando e colando pedaços de ADN para criar um novo pedaço de ADN (ADN recombinante), que poderia ser inserido na bactéria, Escherichia coli (transformação). Se um dos pedaços do novo ADN incluísse um gene que produzisse uma enzima proteica que quebrasse um determinado antibiótico, a bactéria seria resistente a esse antibiótico e poderia crescer num meio que o contivesse. Ao pedaço de ADN que conferia resistência da Escherichia coli a um determinado antibiótico foi adicionado o gene humano para a produção de insulina. Se este ADN recombinante contendo o gene da insulina humana fosse utilizado para transformar a Escherichia coli, e a bactéria fosse plaqueada numa placa de ágar contendo o antibiótico, a bactéria que crescia continha não só o gene resistente aos antibióticos mas também o gene da insulina. Novos pedaços adicionais de ADN foram então adicionados para promover a expressão do gene da insulina humana, para que este novo ADN recombinante (vector de expressão) pudesse ser utilizado para transformar a Escherichia coli. Assim, foram formadas grandes quantidades de RNA mensageiro de insulina humana, que por sua vez foram traduzidas em grandes quantidades da proteína de insulina humana, que podia então ser colhida do meio em que a Escherichia coli transformada era cultivada. Esta insulina podia então ser comercializada como a insulina humana derivada que se encontra hoje no mercado. Vários tipos de insulina (Regular, NPH, Ultralente, Lente, Glargina, etc.) podiam ser produzidos alterando o vector de ADN que era inserido na bactéria E. coli ou modificando a insulina assim que esta fosse produzida. Isto alteraria a estrutura da molécula de proteína de insulina, o que resultaria em insulinas de acção mais longa ou mais curta.

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