FRIDAY, 22 de Janeiro (HealthDay News) — Um novo relatório mostra a primeira ligação documentada entre a morte fetal e a doença gengival relacionada com a gravidez de uma mãe.
A paciente, uma mulher de 35 anos de idade, deu à luz um bebé nado-morto a termo completo em Santa Monica, Califórnia. Durante a gravidez, ela tinha sofrido uma hemorragia gengival grave, um sintoma de gengivite relacionada com a gravidez.
Mudanças hormonais durante a gravidez conduzem frequentemente a hemorragias gengivais, estimando-se que 75% das mulheres grávidas tenham tido o problema, observaram os autores do estudo. Mas, explicaram, o sangramento nas gengivas permite que as bactérias na boca entrem na corrente sanguínea e possam infectar um feto, a menos que seja travado pelo sistema imunitário.
No caso desta paciente, testes post-mortem sugerem que as bactérias da boca entraram na corrente sanguínea, viajaram para a placenta e infectaram e mataram o feto, de acordo com o relatório na edição de Fevereiro de Obstetrícia & Ginecologia.
Eventualmente, após receberem cuidados periodontais, os autores do estudo observaram que a paciente engravidou novamente e deu à luz um bebé saudável.
“Há um conto de mulheres idosas de que se perde um dente por cada bebé, e isto deve-se às mudanças subjacentes durante a gravidez”, disse Yiping Han, um investigador do departamento de periodontia da Case Western Reserve University School of Dental Medicine, num comunicado de imprensa da universidade. “Mas se houver outra condição subjacente no fundo”, a vida de um bebé pode estar em risco.
Han sugeriu que, se possível, as mulheres deveriam visitar um dentista e resolver quaisquer problemas de saúde oral antes de engravidarem. Devem também ser aconselhadas a alertar o seu médico se sentirem hemorragia gengival durante a gravidez.
— Randy Dotinga